
Nas últimas décadas, a gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) passou por transformações profundas. De um modelo burocrático, manual e reativo, voltado à resposta a acidentes, evoluiu para uma abordagem digital, preventiva e colaborativa.
Essa transformação foi impulsionada pelas mudanças legislativas, avanços tecnológicos, novas exigências do mercado e, claro, pela atuação de empresas como a Ocupacional, que acompanharam e lideraram essa jornada.
O início da jornada: SST como obrigação formal (anos 90)
Até o início dos anos 1990, a SST no Brasil era tratada principalmente como uma exigência legal. Programas obrigatórios como PPRA – NR-9 e o PCMSO – NR-7 estruturavam o trabalho da área. Tudo feito de forma manual, com registros em papel e foco na documentação para evitar penalidades.
Porém, a prevenção desses programas era limitada à antecipação de riscos físicos e químicos, sem integração real com as estratégias organizacionais.
Anos 2000: consolidação e primeiros passos da digitalização
Com a chegada dos anos 2000, a gestão de SST passou a se consolidar em grandes empresas, com maior atuação das equipes de SESMT e CIPA. Começaram a surgir os primeiros softwares de gestão, ainda restritos a grandes organizações, e a tecnologia passou a auxiliar no armazenamento e no controle de documentos.
O foco ainda era cumprir as obrigações legais, mas um movimento em direção a boas práticas de prevenção já estava acontecendo. A cultura da segurança estava em formação, apoiada principalmente por lideranças técnicas.
Década de 2010: integração, eSocial e revisão das NRs
A partir de 2014, o governo federal avançou na proposta do eSocial, que exigiu uma mudança significativa na forma como as empresas organizavam e compartilhavam suas informações de SST, além da mudança na digitalização da área, com a necessidade de sistemas integrados e dados rastreáveis.
Paralelamente, as Normas Regulamentadoras (NRs) passaram por um processo de revisão e modernização. Os debates sobre o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e a atualização da NR-1 começaram a tomar corpo, sinalizando uma nova era para a SST.
A pandemia de COVID-19 e a valorização da SST
A pandemia de COVID-19 provocou uma mudança radical na percepção sobre a importância da SST. A área se tornou estratégica para manter operações seguras, implementar protocolos de biossegurança, garantir o bem-estar das equipes e atuar no enfrentamento de riscos biológicos.
A discussão sobre saúde mental e riscos psicossociais ganhou destaque. A necessidade de monitoramento remoto, telemedicina, treinamentos on-line e indicadores de saúde em tempo real acelerou ainda mais a digitalização da gestão.
A virada definitiva: PGR, GRO e gestão integrada de riscos
Em 2022, entrou em vigor a nova NR-1, com a obrigatoriedade do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), substituindo o PPRA. O PGR amplia o escopo da prevenção, incorporando riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, de forma integrada.
A gestão de SST passou a ser colaborativa, envolvendo lideranças, RH, medicina do trabalho e gestão estratégica. As empresas precisam de plataformas, dashboards e integração com o eSocial para manter a conformidade e promover ambientes mais seguros.
E qual foi a contribuição da Ocupacional nessa evolução?
Ao longo de mais de três décadas, a Ocupacional foi protagonista em cada fase dessa transformação. Desde os tempos de planilhas manuais até os atuais dashboards em tempo real, oferecemos soluções completas para a gestão de SST.
- Apoiamos empresas na transição para o PGR e eSocial;
- Oferecemos treinamentos on-line e presenciais com foco em prevenção;
- Desenvolvemos ferramentas digitais próprias para monitoramento de indicadores de saúde;
- Promovemos uma cultura colaborativa e alinhada com as melhores práticas do mercado.
Nosso compromisso é seguir evoluindo com o mercado e com as necessidades das organizações e trabalhadores.
O futuro da SST: dados, cultura e valor humano
A próxima fronteira da SST está na análise de dados, inteligência artificial e monitoramento preditivo. A prevenção será cada vez mais baseada em evidências, com foco na antecipação de riscos e na promoção da saúde integral.
Ao incorporar ferramentas como Business Intelligence (BI) à gestão de SST, as empresas passam a ter acesso a análises que mostram, por exemplo:
- Números detalhados de afastamentos, faltas e passivos trabalhistas por setor;
- Indicadores de desempenho em tempo real para tomada de decisão mais ágil;
- Quais áreas da organização concentram mais acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
- Projeções de cenários futuros, com base em dados históricos, permitindo prever riscos e planejar ações preventivas.
Essas análises tornam visíveis os impactos financeiros da má gestão em SST, como o aumento de custos com indenizações, queda de produtividade e rotatividade.
Além disso, a SST precisará dialogar com diversidade, inclusão, saúde emocional e bem-estar, mostrando-se como um pilar essencial para a produtividade, retenção de talentos e sustentabilidade.
SST é valor e não custo
A gestão em SST deixou de ser um conjunto de tarefas burocráticas para se tornar um diferencial estratégico. Hoje, investir em saúde e segurança é promover produtividade, prevenção, engajamento e valor humano.
Ao entender a trajetória dos últimos 35 anos, as empresas ganham clareza para trilhar o futuro. E a Ocupacional estará ao lado de cada cliente nessa jornada.
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