A Nutro-ergonomia deveria ser tão conhecida quanto a nutrição esportiva. Mas não é apesar de haver mais pessoas que se enquadram na categoria, afinal, há mais profissionais que esportistas. A boa nutrição é essencial para a saúde do profissional e seu desempenho nas tarefas.
Em termos de hidratação, por exemplo, é mais comum perdermos água através da urina e do suor, mas a respiração também pode ser uma forma de desidratação. A desidratação, por sua vez, é péssima para o trabalhador, uma vez que reduz o volume sanguíneo, sobrecarrega o coração e diminui a capacidade cognitiva, impactando diretamente no desempenho. Manter-se hidratado, portanto, ajuda a reduzir o número de erros e a prevenir acidentes.
A cafeína, na dosagem certa (3 a 6 mg por kg, ou em média 200 a 400 mg para adultos), colabora com a atenção do profissional. Grandes doses, porém, podem resultar em excesso de ansiedade, atenção difusa, irritabilidade e até mesmo distúrbios gastrointestinais.
A individualidade e a tarefa a ser realizada devem ser levadas em conta para uma adequada nutrição do profissional. A Nutro-ergonomia é baseada em diversos critérios, como, por exemplo:
• Acesso à água limpa e à vontade, com o objetivo de garantir a hidratação do profissional.
• Acesso a alimentos e/ou liberdade para leva-los de casa para o serviço.
• Informação nutricional.
• Incentivo ao consumo de alimentos saudáveis.
• Incentivo à prática de atividades físicas.
Parecem diretrizes óbvias, mas muitas vezes as empresas não investem na saúde de seus funcionários e até tiram proveito do “medo de perder o emprego”, fazendo com que o período de trabalho se estenda aos horários de refeições.
A ergo-nutrição, portanto, traz produtividade, atenção e saúde, elementos que melhoram não só o ambiente de trabalho, mas também influenciam positivamente na vida pessoal dos trabalhadores.
