O Anuário do Sistema Público de Emprego e Renda, feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostrou que o número afastamentos por doenças relacionadas ao ambiente profissional cresceu 25% nos últimos dez anos. Esses dados mostram que as empresas precisam começar a investir ainda mais em prevenção e na conscientização dos empregados.
O problema é que muitos empresários ainda enxergam isso apenas como um gasto desnecessário. O que se vê, porém, é justamente o contrário. Implementar um sistema de prevenção de acidentes pode trazer uma série de benefícios, que vão desde melhorias no bem-estar do trabalhador até uma maior credibilidade da marca.
Essas ações precisam estar alinhadas com a cultura da organização, fazendo parte da estratégia desenhada para o negócio. Só assim é possível exercer uma influência positiva nos trabalhadores e levar os bons comportamentos até mesmo para fora do ambiente de trabalho, estendendo os cuidados para toda a família. Além disso, deve ser um esforço contínuo para gerar resultados. “A equipe cuida da saúde do trabalhador ao longo da vida, não somente de uma doença ou sintoma. Por meio de um diagnóstico, avalia o perfil da saúde dos colaboradores e disponibiliza ações com profissionais multidisciplinares, além de grupos terapêuticos, blitz e palestras”, avalia Cíntia Dilay, gerente do Centro de Qualidade de Vida (CQV) da Clinipam, em artigo publicado no G1.
4 perigos de não investir em SST
Na prática
No Distrito Federal, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) é o setor da Secretaria de Saúde responsável por fiscalizar as questões de saúde e segurança no ambiente laboral. Sua missão é promover ações para melhorar os processos e condições de trabalho, com impactos na qualidade de vida dos empregados.
“Nosso trabalho inclui inspeções provocadas por denúncias, principalmente vindas do Ministério Público do Trabalho, mas também da Ouvidoria da Saúde e dos próprios trabalhadores. O maior objetivo é transformar o ambiente de trabalho e, por consequência, a vida dos trabalhadores”, explica a diretora do Cerest, Sandra Jardeny Moita de Aguiar, em entrevista para a Agência Brasília.
Um exemplo dessa atuação ocorreu no Hospital da Região Leste. Os profissionais não estavam registrando corretamente o campo “Ocupação” e o de acidentes graves no sistema utilizado para comunicação dos casos. Foi necessário realizar uma ação de conscientização sobre a importância do preenchimento das informações e os bons resultados que isso traz.
Essa coleta de dados sistemática ajudou um servidor de uma unidade básica de saúde a perceber que muitos trabalhadores de uma mesma empresa se queixavam dos mesmos sintomas. A Cerest foi acionada, que pode realizar uma inspeção na companhia para ver o que estava ocasionando aquilo.
A prevenção também é outro ponto de atenção para o Centro. “Estamos em conversa com a Coordenação de Atenção Primária em Saúde para atuarmos no combate aos impactos dos agrotóxicos junto à população rural, de modo a conscientizá-los quanto ao uso e aos perigos para a população e, também, para a saúde deles mesmos”, destaca Sandra.
Investimento em SST
Com os exemplos apresentados, esperamos que tenha ficado claro o porquê de se investir na área de Saúde e Segurança do Trabalho. Contar com a assessoria de uma empresa de confiança e com renome no mercado, como a Ocupacional, é o diferencial que faltava. Entre em contato e veja como podemos te ajudar!