Durante períodos de crise econômica, a tendência das empresas é cortar diversos tipos de investimento, entre eles os feitos na área de Segurança e Saúde do Trabalho. Com a nossa experiência de mercado, podemos dizer com propriedade que isso é um grande erro e precisa ser evitado a qualquer custo.
O problema fica evidente quando vemos os números de acidentes ocupacionais no país. De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, o Brasil registra um a cada 48 segundos. E muitos casos sequer são contabilizados, pois há uma grande subnotificação. Um a cada seis acidentes não são informados aos órgãos responsáveis, sendo descobertos apenas em atendimentos secundários. Isso, claro, se o trabalhador tiver a carteira assinada. Na informalidade, eles nem chegam a ser registrados pela Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e não entram nas estatísticas.
Por isso, as empresas devem ficar atentas aos riscos a que os trabalhadores estão submetidos e manter boas práticas de SST. Além dos programas obrigatórios, há algumas atitudes simples que podem ser tomadas para evitar que os acidentes ocorram:
1. Mapear os riscos
Entender quais riscos cercam a empresa e fazer uma análise do ambiente laboral são ações essenciais para minimizar os perigos das atividades realizadas e preservar a saúde física e mental dos empregados. Com isso em mente, é possível criar programas que atacam a raiz do problema e evitar que ele volte a incomodar os trabalhadores. E vale lembrar que um bom controle dos riscos pode até mesmo reduzir os valores do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), diminuindo os encargos pagos pela companhia ao governo federal.
2. Fiscalizar e avaliar as ações
Se não houver um controle dos programas implementados, é impossível saber se eles trouxeram resultados. Não definir indicadores e não os mensurar é ainda pior ainda, pois a empresa não saberá qual foi a efetividade das ações. Para isso, é preciso que as mais diferentes áreas se unam em prol de um objetivo comum, mantendo um relacionamento próximo para administrar os documentos e canalizar esforços para atingir os objetivos estratégicos definidos.
3. Envolver os funcionários
As ações de SST precisam estar alinhadas à cultura organizacional e ser parte da estratégia desenhada para o negócio. Colocar os trabalhadores como parte do processo faz com que eles se sintam donos da ação, aumentando o engajamento. Graças a essa influência positiva, eles podem levar os bons comportamentos até mesmo para fora do ambiente de trabalho e estender os cuidados para toda a família.
4. Contratar uma consultoria
A legislação trabalhista possui uma série de detalhes que precisam ser observados ao traçar os planejamentos de Segurança e Saúde do Trabalho. Apesar de serem bem padronizada, é preciso adaptá-la à realidade de cada empresa, considerando o tipo de atividade e as especificidades do negócio e dos trabalhadores. Por isso, é essencial contar com o apoio de uma consultoria em SST, que possui o conhecimento técnico necessário para criar ações certeiras para resolver o problema da empresa.
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